ARTES DO CORPO
Francine tem relação com a dança desde que apreende, ainda criança, a potência do corpo. Foi integrante do corpo de baile da Cia Verônica Ballet dançando clássico, moderno e sapateado se apresentando principalmente nos Encontros Nacionais da Dança (ENDA). Estudou a dança do ventre egípcia na Khan el Khalili com a mestra Jade el Jabel de 2001 a 2006 e se encontrou efetivamente nas danças afro-diaspóricas, lugares que está desde então. Pesquisa de forma autônoma o samba no pé buscando em campo, entre São Paulo e Rio de Janeiro, conexões entre os pés, quadris e coração. Fez aulas com a passista Estandarte de Ouro Bellinha Delfim. Possui vivências nas corporeidades das Escolas de Samba sendo passista de samba no pé no GRES Pérola Negra de 2015 a 2018 e do GRSC Prova de Fogo em 2017, porta-estandarte do GRCES Leandro de Itaquera em 2016, musa de bateria do GRES Unidos do Vale Encantado em 2018 e integrante de ala de passo marcado dos Pretos Velhos na A.C.S. E.S.M Camisa Verde e Branco em 2020. É parte do corpo de dança do Bloco Afro-Afirmativo Ilu Inã desde 2017, sob direção da artista Débora Marçal. Este bloco tem fundamentos no candomblé e nas escolas de samba e sua pesquisa corporal tanto destes lugares como de danças negras de rua.
Em 2019 fez parte da cia senegalesa Seneáfrica, dirigida por Ibrahima Sarr dançando danças tradicionais incluindo o Sabar. É artista-pesquisadora e diretora de arte do Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras desde 2018 cujas pesquisas transbordaram na videodança Encruzidança em 2018 e no espetáculo Carne de Vaca em cartaz em 2019, ambos dirigidos por Kelly Santos. É intérprete-criadora e diretora de arte de Macuas Cia Cênica performando Anunciação dirigida por Débora Marçal em espaços públicos bem como se apresentando em eventos: Sesc Campo Limpo, Fórum de Dança da Zona Sul, Estéticas das Periferias.













